28 de maio é festa de Nossa Senhora dos Ardentes em Arras, França. Como condição para a cura de uma misteriosa epidemia, Nossa Senhora colocou a reconciliação de dois homens que se odiavam mortalmente!
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Em 1105, uma estranha doença espalhou-se pela cidade de Arraz. Aquela epidemia, que ainda hoje é discutida por médicos e historiadores, na época foi chamada de ‘Mal dos Ardentes’, pois causava uma forte sensação de queimadura, de um doloroso calor interno, chegando a provocar convulsões, delírios, cegueira e as vezes erupções cutâneas.
Na ausência de hospitais, Dom Lamberto de Guînes, bispo de Arras, cedeu a própria catedral para receber o grande número dos que padeciam dessas ardências. Naqueles dias, chegou a 144 o número de pacientes.
Foi então que a Santíssima Virgem apareceu a dois menestréis da região, Norman e Itier, e lhes disse: “Ide para Arras ver o padre Lamberto de Guînes (na verdade o bispo); com ele, visite os enfermos na catedral; então uma mulher vestida de branco descerá do coro e lhe dará uma vela. Aos enfermos darás a beber água, contendo a cera desta vela, e aspergirás sobre as suas feridas”.
No entanto, a Virgem havia aparecido separadamente à cada um deles, ao mesmo tempo, mas em lugares diferentes. Acontece que os dois nutriam um ódio mortal entre si, pois um deles era culpado pela morte de um irmão do outro. Por isso, a Virgem colocou como condição para o milagre que os dois deveriam estar juntos no momento, após, evidentemente, terem tido uma sincera reconciliação.
Sem terem se comunicado, Norman e Itier vão para Arras separadamente e procuram o bispo um após o outro. Dom Lamberto percebe que os dois menestréis se odiavam de tal forma que não podiam ter inventado aquela história como uma forma de criar uma zombaria contra a igreja. O piedoso bispo consegue por fim a reconciliação dos dois homens; e, juntos os três, dirigem-se à catedral, onde passam uma noite de vigília em oração.
No dia seguinte, 28 de maio de 1105, era domingo de Pentecostes. Ao primeiro canto do galo, a Virgem, toda vestida de branco, desceu do coro com uma vela que entregou aos menestréis. Algumas gotas de cera da Santa Vela foram colocadas na água e os enfermos que dela beberam foram curados.
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Nossa Senhora dos Ardentes, rogai por nós!
Ivan Rafael de Oliveira
Fontes de Pesquisa: patrimoine-histoire.fr/P_NordPicardie/Arras/Arras-Notre-Dame-des-Ardents.htm
fr.wikipedia.org/wiki/Église_Notre-Dame-des-Ardents_d’Arras
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