Nossa Senhora do Domingo

08 de junho é festa de Nossa Senhora do Domingo em Saint-Bauzille-de-la-Sylve, França. Uma aparição de Nossa Senhora que nos lembra de um preceito tão importante, mas tão esquecido!

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Cumprir o preceito dominical é tão importante que é o terceiro dos mandamentos de Deus! Pois refere-se a uma relação direta entre o homem e seu Criador. Infelizmente hoje, é dos mandamentos mais ignorados pela sociedade, mesmo entre os católicos.

Em 8 de junho de 1873, Augusto Arnaud, um modesto viticultor de 30 anos, estava trabalhando em sua vinha em Saint Bauzille de la Sylve. No entanto, este dia era um domingo, dia em que Augusto costumava trabalhar em suas terras, pois durante a semana se dedicava às vinhas de seu patrão.

Foi durante uma pausa em seu trabalho, que, de repente, lhe aparece uma muito formosa jovem. Vestida de branco, envolta em um véu luminoso e com as mãos cruzadas sobre o peito, a jovem logo lhe diz: – “Eu sou a Santíssima Virgem, não tenha medo…”. Em seguida, Nossa Senhora o repreende, tanto por trabalhar nos domingos, quanto por todas as devoções que ele havia abandonado para dedicar-se as suas parreiras. Por fim, a Virgem também lhe pede que erga um cruzeiro e faça uma capelinha no fundo de seu parreiral; prometendo que se ele cumprisse esses pedidos, Ela voltaria em um mês para lhe agradecer.

Um mês depois, em 8 de julho (uma terça-feira), tendo cumprido tudo o que a Santíssima Virgem lhe pedira,Augusto saiu cedo para trabalhar na vinha. No entanto, desta vez, mais de quatrocentas pessoas o acompanham para presenciar o que viesse a acontecer.

Apesar da multidão, Augusto não deixou de iniciar seus trabalhos. Até que, de repente, a picareta lhe cai das mãos. Imediatamente, Augusto joga seu chapéu ao chão e ergue seus dois braços, enquanto olha fixamente para alguém que só ele podia ver. Desta vez, a Santíssima Virgem lhe aparece com roupas douradas, mãos unidas e um rosário pendente em sua mão direita.

Muitos poderiam alegar que tudo isso podia não ser mais do que uma alucinação desse homem, ou mesmo um puro teatro em busca da fama, casos que infelizmente são frequentes na história e nos dias atuais. No entanto, Augusto começa a levitar diante de todos, e é assim transportado sobre as videiras por uns 40 metros, parando justamente ao pé da cruz que ele havia edificado. Nossa Senhora novamente lhe ordena: – “Você não deve trabalhar no domingo”, e tendo abençoado a multidão, finaliza pedindo: – “Cantemos hinos!” e desaparece.

Augusto, recobrando a consciência, disse com voz fraca: – “Diga-lhes que cantem”. Ao que a multidão responde entoando o canto do Magnificat.

Nossa Senhora do Domingo, rogai por nós!

Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: https://:

notredamedudimanche.catholique.fr/