Dolorosa do Colégio de Quito

20 de abril é festa de Nossa Senhora das Dores do Colégio em Quito, Equador. Um milagre da Virgem para a defesa do verdadeiro ensino católico nas escolas!

Igreja da Compania de Jesus em Quito – By Maros M r a z (Maros), CC BY-SA 3.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0, via Wikimedia Commons

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Em 20 de abril de 1906, no Colégio São Gabriel, dos padres jesuítas em Quito, os trinta e seis internos aproveitavam um momento de recreação para brincar e conversar como de costume.

Enquanto o padre Roesch, diretor do colégio, falava com os meninos mais velhos sobre um recente terremoto que havia destruído a cidade de São Francisco, quatro dos mais novos conversavam sobre assuntos piedosos. Vale ressaltar que esses quatro meninos haviam recentemente feito sua Primeira Comunhão.

Em certo momento, o menino Jaime Chaves, o mais novo desse grupo de quatro, ergueu os olhos e fixou seu olhar no quadro de Nossa Senhora das Dores que estava pendurado na parede. O menino olhou atentamente para o quadro, e então viu a Santíssima Virgem lentamente abrir e fechar os olhos. Imediatamente ele contou a seus três colegas, que, assustados, chamaram a atenção do padre Roesch e dos outros alunos. 

O fenômeno ainda durou cerca de quinze minutos. No entanto, antes mesmo do fim do prodígio, o padre alegou que devia ser uma ilusão; e, por isso, levou os meninos à capela para rezar o terço,

Pouco mais tarde, às oito horas da noite, os alunos se puseram em oração diante da imagem sagrada, já transferida para a capela. Após o rosário, ao recitar a Ladainha da Santíssima Virgem, todos os meninos exclamaram espontaneamente: “Os olhos dela estão se movendo”; pois, o milagre novamente se repetia.

Assim, uma cuidadosa investigação canônica foi feita para comprovar a veracidade do milagre.

Com a pública repetição do milagre, notáveis conversões

Seis semanas após o primeiro milagre, a imagem milagrosa foi transferida em uma multitudinária procissão para a igreja dos padres jesuítas adjacente ao colégio, onde foi celebrado um tríduo solene.

Uma notável conversão foi a do editor do jornal Tiempo, conhecido como um dos mais anticatólicos da época. O jornalista incrédulo se juntou à multidão de fiéis com a única intenção de zombar da Santíssima Virgem. No entanto, assim que a viu abrir e fechar os olhos, caiu de joelhos e começou a chorar de verdadeiro arrependimento. Seu modo de vida posteriormente provou a sinceridade de sua conversão.

Outro incrédulo entrou na igreja num desses momentos em que o prodígio se repetia. Com grande insolência, ao ver os olhos da Santíssima Virgem se mexerem, exclamou: “Não acredito!” e saiu. No entanto, mal havia se retirado, o homem retornou diante da imagem e exclamou o mesmo desaforo, embora continuasse a presenciar o milagre.

Novamente fora da igreja, algo o perturbava e o forçava a voltar. Até que, ao entrar pela terceira vez, sua obstinação foi vencida pela graça e ele caiu de joelhos, chorando arrependido como uma criança. Além dessas, inúmeras outras conversões se seguiram.

Durante a novena realizada após o tríduo, os movimentos dos olhos se renovaram por três dias consecutivos. Na descrição de uma das ocasiões, a Santíssima Virgem moveu os olhos lentamente; em seguida, o fundo da imagem se desvaneceu e apenas o rosto se destacou em relevo; sua compleição era a de uma pessoa viva. A Santíssima Virgem abriu e fechou os olhos; duas vezes Ela os ergueu para o céu. E, às vezes, ela parecia fazer um esforço para conter as lágrimas; até que o rosto ficou pálido como cera, como se estivesse prestes a morrer. Consternados, os fiéis choravam e gritavam, implorando por perdão e misericórdia. Por fim, o rosto da Santíssima Virgem voltou à sua costumeira serenidade e cor natural.

Um aviso prévio

Vários dias antes do evento, esse milagre havia sido predito pela própria Santíssima Virgem à uma jovem de alta virtude, conhecida por seus dons sobrenaturais. Nossa Senhora havia revelado que pretendia dar um sinal especial de sua aprovação à prática de crianças sendo criadas por religiosos.  Naqueles dias, no auge da era anticlerical, o Colégio de São Gabriel havia chegado a um ponto de declínio total. Mas então, graças ao milagre de 20 de abril, a instituição experimentou um renascimento florescente.

Dolorosa do Colégio, Quito – Equador

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Nossa Senhora das Dores do Colégio, rogai por nós!

Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: https://

catholictradition.org/Mary/del-colegio.htm

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