Novo normal: restaurar a família

Novo normal: restaurar a família
Captura de tela - Youtube/Little Chefs

Novo normal: restaurar a família. Esse é um dos itens de nossa receita pós-pandemia, que descrevemos em recente post.

Nesse post, mostramos como certas vozes têm se aproveitado da situação criada pelo coronavírus. Seu objetivo: impor à sociedade novos padrões de vida, e até de pensamento!

Em face dessas sugestões de novo normal, lançamos a nossa proposta. Se se trata de mudar de hábitos, que seja para melhor. Para mais virtude, mais oração, mais vida de família. Para uma maior dignificação do homem, e não para seu rebaixamento.

Uma boa notícia

De encontro a nossas sugestões, recebemos uma boa notícia de amigos da França. Trata-se do movimento Avenir de la Culture – em português, Porvir da Cultura – que há décadas vem se dedicando, como nós, a promover a restauração da família.

Com as medidas de confinamento impostas no país, os franceses acabaram por se retrair novamente para a vida de família, segundo mostram pesquisas divulgadas em órgãos de grande circulação.

Presenteamos nossos leitores com essa boa notícia, com os votos de que, também na Terra de Santa Cruz, esse retorno à boa ordem possa acontecer.

Segue a notícia, em tradução livre.


Confinamento: rumo a um despertar dos valores familiares?

As medidas de confinamento voltaram a congregar – de modo forçado, é verdade – pais e filhos sob o mesmo teto. Trazendo junto o sentimento de que o lar e a família formam o nicho por excelência onde nos sentimos em segurança.

De um dia para outro, os franceses de certa maneira redescobriram a importância do senso de família. É o que ressalta um artigo do jornal Le Figaro publicado no passado 27 de março, com base em diversos testemunhos colhidos pela reportagem.

Novo normal: restaurar a família

Como o de Dominique, médica e mãe de família: “Desde o anúncio do confinamento, decidimos trazer minha idosa mãe para junto de nós. (…) Não podíamos nem pensar em deixá-la só em sua casa durante quinze dias, sem ninguém que pudesse fazer as compras por ela, sem companhia…”.

Um lar para quebrar a solidão… Irmãos e irmãs, pais, filhos, tias idosas ou primos distantes, são muitos os que resolveram dividir seus pequenos espaços durante a presente crise sanitária, constata o Figaro. De fato, o confinamento levou a reagrupamentos familiares, tendo os franceses como primeiro reflexo o de passar tal período com seus entes queridos.

Auxílio das redes sociais

Também por meio dos mecanismos das redes sociais (grupo familiar de Whatsapp, p.ex.), os membros distantes de uma mesma família passaram a dedicar mais tempo a enviar e pedir novidades, manifestando um cuidado novo pelos próximos que nossa sociedade individualista tinha posto de lado.

Pascale Morinière, vice-presidente das Associações de Famílias Católicas, destaca uma verdade essencial: quando tudo desmorona, “a gente se volta naturalmente para a família. (…) Quando uma pessoa é suspeita de ter contraído o vírus, é principalmente a família que aceita sem hesitar o risco que ela representa”.

No seio do lar, atividades mais sadias também voltaram. Refeições em família, jogos de grupo, cardápios especialmente estudados para despertar as papilas dos aprendizes gourmet, as conversas de fim de tarde…Atividades habitualmente deixadas de lado em benefício dos tablets e smartphones.

Desejemos, então, de todo o coração que os valores familiares saiam reforçados desta crise, e os liames de família mais fortes e profundos.


É o que também nós, da SOS Família e Juventude, almejamos. É para isso que existimos. Para isso que nossos voluntários dedicam suas vidas, como vocação participante daquela dada aos apóstolos: “Ide e evangelizai a todos os povos”!

Estamos certos de poder contar com sua participação nessa luta. Ajude-nos a continuar, espalhando a semente da boa formação pelas famílias do Brasil!

Seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário