Por Luis Dufaur
A França proibiu que os alunos de até 15 anos tirem do bolso ou usem o celular no horário escolar, recreios incluídos.
Falando para a rádio RTL, o ministro da Educação Jean-Michel Blanquer explicou se tratar de “uma mensagem de saúde pública para as famílias”, reportou “El Mundo” de Madri.
“Por vezes, um celular pode ser necessário por razoes ligadas ao ensino. Porém, seu uso deve ser controlado”, sublinhou o ministro. “É bom que as crianças não fiquem tanto tempo diante da telinha. Melhor seria que nunca o façam antes do sete anos de idade”.
A proibição mentalmente profilática vigorará desde setembro (2018). Não impedirá levar os celulares para a escola, mas sim emprega-los em qualquer ponto do recinto educativo.
Os sindicatos de esquerda se revoltaram. Mas os pais dos alunos reclamavam muito a medida.
O presidente Emmanuel Macron atraiu muitos votos para se eleger prometendo reiteradamente na sua campanha para o palácio de Eliseu que acabaria com os telefoninhos nas horas de estudo e formação.
A norma não é uma novidade. Muitas escolas já vinham interditando o uso dos celulares nas aulas, especialmente as melhor sucedidas.
A iniciativa está crescendo também na Espanha em centros educacionais pioneiros.
Esses impedem até que os alunos se liguem por telefone entre eles nos recreios. A esperança é de que aprendam a conversar entre eles e desenvolvam qualidades sociais e relacionais que lhe garantam entrar futuramente em harmonia na sociedade, no trabalho e na vida familiar.
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